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sábado, 29 de janeiro de 2011

Motivo - Poesia


Oi gentii linda e fashion do meu estimado Brasil, belo, diet e cheio de riquezas bem brasileiras. Estou novamente aqui para atualizar a postagem do nosso literário bloguinho. Ai, adoro esse meu trabalho! Sem ele não existo... literalmente! (Ahahaha!!!) E quem me anima e me faz existir?! Vocês meus grandes amores que lêem e comentam nosso querido bloguinho. Sou fã de poesias, já deu pra perceber, não é? Aliás, sou apaixonada pela literatura em geral, até porque sou parte dela. Escolhi especialmente pra vocês a poesia “Motivo” de Cecília Meireles. Sei que vão gostar porque é uma poesia linda, além disso foi uma mulher quem escreveu (hehehehe). Ai, ai, as mulheres são tão jeitosas, o mundo fica bem mais fashion com elas. Não vou nem pedir para vocês opinarem sobre isso porque essa é uma verdade absoluta! 

E pra quem por mero acaso do destino, ainda não sabe quem é Cecília Meireles, minha grande amiga Cecizinha, ai vai a dica:


A grande Poeta Cecília Benevides de Carvalho Meireles ou tão somente Cecília Meireles para os íntimos, nasceu em 7 de novembro de 1901, no Rio de Janeiro. Órfã ainda criança, foi educada pela avó materna. Professora primária formada em 1917, dedicou-se ao magistério. Em 1919 publicou seu primeiro livro de poesias, Espectros, de tendência parnasiana. A partir dos livros Viagem (1939) e Vaga Música (1942), alcançou a maturidade literária, inspirando-se principalmente no simbolismo. Seu estilo, extremamente pessoal, dificulta a classificação de sua obra em uma escola literária específica, no entanto, o nome dessa ilustre poeta fulgura entre os principais autores do modernismo. Lírica, intimista e mística, abordou os temas da precariedade da vida, do amor, da morte e da fugacidade do tempo. Morreu no Rio de Janeiro, em 9 de novembro de 1964.

Agora que já foram devidamente apresentados, você não vai mais esquecer esse nome, principalmente depois de conhecer a poesia "Motivo" que é + Q D+. 

Motivo
                                             Cecília Meireles

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.




Ah, e tem mais. A poesia Motivo foi musicada pelo Cantor Raimundo Fagner, um rapaz pra lá de talentoso que tem que uma voz do outro mundo. Ele canta demais!! Imaginem o resultado dessa parceria. 
Sem mais no momento, assino e carimbo essa postagem com um super beijo da Super!! Fui, mas volto, claro!!!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Apenas Pó

 
Margarete Solange
Imagem e sombra
No mundo dos homens
É isso que somos, nada mais.
Peregrino que passa ligeiro...
Passageiro
Que se vai ao esquecimento
Viajando no trem do tempo
Que não pára nunca.
Força que se torna intensa
Mas que um dia perde o seu vigor.
Chama oscilando ao vento
A qualquer momento
Pode apagar...
E restará de qualquer homem,
Grande ou pequeno,
Apenas pó.

Fonte: Margarete Solange. Inventor de Poesia: 
Versos Líricos. Queima-Bucha, 2010.
E restará de qualquer homem,
Grande ou pequeno,
Apenas pó.



sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Fundamental e Insubstituível

Seguinte, pessoal, sou Leon Fernandes, repórter fundamental e insubstituível desse nosso estimado e amado bloguinho. Convidado para fazer a segunda postagem do ano, tal como minha amiga, ex-quase-de-novo, Aninha Dicarpio, resolvi escolher algo que fizesse referência a mim ou a alguém da minha parentela. Modesto, não sou, humilde também não. Portando, não adianta vir com essa choradeiras de dizer  “resolvi escolher algo que fizesse referência a minha humilde pessoa”, frase tão sem fundamento. Minha história vocês já conhecem: quando nasci era uma simplória bolsa de criança, então minha mãe Marina, vendo meu grande desejo de ser alguém com voz e com vez, fez uma pequena cirurgia me transformando num Leão fantoche. 


Com o tempo fui querendo mais e mais, fui me intrometendo aqui, ali e além até que consegui um emprego de animador neste bloquito. Depois que percebi que tinha talentos e inteligência desejei ser gente, daí fui transformado num personagem, um menino-adolescente com atitudes de gente grande, prefiro que me chamem de rapaz. Como sou determinado e ousado sei que vou me tornar um grande homem-leão, quer dizer, acho que já sou um grande personagem. 

Impressiona-me como as pessoas migram de seu mundo real para interagir comigo no meu mundo literário. Ter história faz de alguém uma pessoa importante: eu tenho minha história e tenho vocês amigos e vivo na imaginação de cada pessoa que me seguem e conversa comigo nas postagens desse Literário Bloquinho.
Encerrando o assunto, meus amores e minhas amoras confiram a poesia escolhida por mim, certamente a autora Margarete Solange a criou pensando em algum primo meu.
 Brigaduuu pela amizade e pela adorável companhia queridos fãs. Um big beijo do Leon UAUUU! 

Valente como o Leão

                       Margarete Solange

O Leão não faz a barba
E nem tem educação.

Ruge alto, come muito,
Sem sequer lavar as mãos.
É um grande caçador,
Animal forte valente
Mas lhe falta uma coisa:
Escovar bem os seus dentes.
Quem quiser ser admirado,
Valente como o leão,
Não imite seus maus hábitos:
Coma o suficiente,
Escove os dentes...                                               
E lave as mãos.



Fonte: 
Margarete Solange. 
Inventor de poesia infantil: 
fantoches e poesias
Queima-Bucha, 2010
Ilustração de Jorge Davi*




terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Ano Novo...


Oi, gentiis!!! 
Ano Novo, Vida Nova, Aninha Idem. Que tal estou?! A mensagem é: aproveitem para recomeçar em TUDO: vamos viver intensamente, com muitas alegrias, desejo de lutar e vencer, afiar as garras para conquistar o difícil e o impossível. Ousar mais, se esconder menos, arriscar as penas em vôos espetaculares. É isso aí, gentii bonita e cheia de graça desse nosso estimado bloguinho. Com a chegada do Ano Novo me empolguei, vou mudar geral: cabelo, roupas, comportamento... Vou tentar ser menos exibida, me achar menos, ser uma convencida mais moderada e coisas desse tipo. Nossa!! A tarefa é muito difícil pra mim: missão quase impossível! Só em pensar em não me exibir me dói a alma e fere a calma.  Mas... vou tentar! Meus fãs queridos e minhas quase inimigas fashion e maravilhosas, vocês acham que consigo? Respondam que NÃO, respondam TALVEZ, ou até mesmo: SIM, contanto que digam alguma coisa... Adoro vocês!!!
Viram só como sou a estrela máxima desse nosso bloguito? Pois é, convidada VIP para fazer a primeira postagem do ano. D+!!! PODEROSA, não?! Isso atrapalha minha cura, pessoal! Acabo de ter uma leve recaída. Deixar de me exibir é como fazer dieta pra emagrecer, nossa é um preço alto, difícil de pagar. Fazer dieta é bem mais fácil e lógico pra mim. Combina mais comigo. 
Bom, vamos escolher a postagem...
Ai, ai! Tenho um Q de Narciso dentro d’alma... Sabem amigos, gosto das coisas que parecem comigo, que combinam comigo, que falam de mim, que envolvem meu nome. Pois bem, já que me deram liberdade para escolher o texto, escolhi a poesia “Idade das Estrelas”. Viram só?! O Título já começa fazendo referência a minha humilde pessoa. Essa parte da idade não combinou muito, mas o nome “estrela” toca fundo no me ser.
Vejamos, então, logo abaixo a poesia escolhida por mim: “Idade das Estrelas” da autoria de minha grande amiga, a escritora Margarete Solange.
Super beijo da Super...
 Upis! Desconsiderem meu achismo, hehehe... 
Super Beijo da Singela Aninha.

Idade das Estrelas

                                                  Margarete Solange

O tempo passou...
Nunca descobri como detê-lo.
A correnteza arrasta os dias levando-me ao futuro.
Seria lindo que a vida parasse em dias felizes,
Mas preciso dos anos e das experiências,
Da tinta e do papel,
Das alegrias e das desventuras,
Dos amigos e dos opositores.

Quarenta anos...
E eu cá estou na varanda, desocupada,
Apreciando a beleza do céu noturno...
Será que os muito ocupados observam as estrelas?
Não! Tampouco fabricam versos...
Mas criticam!
Ambições e interesses
Movem os corações dos insensíveis.
Poesias, talvez só por um momento.

Os anos pesam suavemente sobre os meus ombros,
Estou começando uma nova carreira...
Carreira dos quarenta, ora essa!
Contemplo as estrelas...
Elas têm milhões de anos, brilham,
E parecem mais fascinantes que nunca...
Para as estrelas, a idade não importa.
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Fontes: Margarete Solange.
Inventor de Poesia: 
Versos Líricos.p. 37 
Queima-bucha, 2010.


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