Como diz a estrela Aninha Dicaprio: Oi, gentii maravilhosa, desse nosso literário bloguinho! Atendendo a inúmeros pedidos irei entrevistar novamente o simpático, bonitão David Rocha. Foram inúmeros os pedidos que chegaram à redação do nosso bloguinho pedindo esta reportagem. Só de Aninha e Mélan contei uns... Um montão. E um pedido dessas duas meninas vale muito. Elas e Leon participaram da entrevista, mas cá pra nós, atrapalharam mais do que ajudaram. Só faziam perguntas pessoais e não anotavam nada!
Na reportagem que fizemos com esse moço em 13 de novembro de 2010 aqui no nosso bloguinho, obtivemos um total 42 comentários. Tomara que desta vez não seja diferente.
Agora sem demora, direto ao ponto. O jovem David Rocha, tem trabalhado para a Gevale, desde 2007, quando tinha apenas 21 anos. Nessa empresa, ele desenvolve seu trabalho nos três países que fazem fronteira com a Angola: Zâmbia RDC, Congo e Mamibia. Nessas regiões, eles falam dialetos diversificados, tendo o português como idioma oficial. Porém tem também as línguas nacionais que são o Kimundu Humbundo, Yaneka-Humbi e o Kikingo. Bem, só pelos nomes, eu imagino que não deve ser nada fácil.
Nosso amigo David, trabalha na área de topografia, fazendo georeferenciamento. A partir das coordenadas dadas por um certo aparelhindo, ele inicia seus trabalhos topográficos. Na foto a seguir ele aparece em plena atividade, enfrentando um calor de 40 graus no deserto de Namibe.
Mas vamos deixar o trabalho um pouquinho de lado porque nós estamos interessados em AVENTURA...
Falando sobre o clima, nosso entrevistado nos conta que por onde tem andado a temperatura vai de um extremo a outro: 50 graus em pleno meio dia. E isso não é moleza não. Outra coisa que mete medo, em quem não tem bravura, são os artefatos militares que ainda existem espalhados pelos campos. Um deles chama-se morteiro detonado, um dispositivo de guerra que traz em sua ponta um material explosivo que serve para destruir um pelotão inteiro. Isso sem contar com os animais que podem surgir de repente, desejando fazer um lanchinho. Viram só: são muitas emoções!!! No entando, David assegura que se os “bichinhos” não estiveram com fome, não há perigo algum, e como na África eles estão sempre bem alimentados... dá para escapar. Bom, a dica é: quando encontrar com uma onça ou leão, você pergunta:
“E ai amigo, tá com fome?” Se ele disser que sim, nada de convidá-lo para almoçar: CORRA!
Para evitar o encontro com as minas terrestres, o segredo é andar pelas trilhas, onde há vestígios de passagens dos animais maiores... Exatamente aqueles que podem estar com fome ou não.
As pegadas de elefantes, leões e outros bichos grandes são bem comuns nessas trilhas. David conta-nos que um dia desses encontrou com uma naja preta também chamada de mamba negra ou cuspideira. Dá pra imaginar o porquê do nome, não?
Pois é, gente, deu pra perceber que tem uns perigozinhos por lá, não é? Mas nada de pânico... Isso é AVENTURA! E sabem como foi que David encerrou a entrevista? Todo sorridente nos disse: “A gente sofre, mas a gente se diverte”. E para ilustrar esse dito, achei uma foto que ficou perfeita.
Viram só o sorrisão estampando no rosto do nosso protagonista? Comentando a foto, ele nos diz que passar por momentos de dificuldades como esse na estrada é muito comum em Angola. Pois é, o "a gente sofre", acabamos de ver, falta conferir o "a gente se diverte".
Vem comigo pessoal, vamos ver o que esse rapaz anda aprontando em terras alheias...
Com Licença, senhores. Por favor, somos do Brasil e desejamos entrevistar David Rocha, poderiam nos dizer que direção devemos tomar para encontrá-lo?
Obrigada, você nos ajudaram bastante!
Aquele rapaz ali de costas, se parece muito com ele, vamos segui-lo.
Ahah! E olha só quem está na Africa do Sul indo
para Johannesburg e cheio de COMPRAS!!!!!
Aventura mesmo, das boas, é caçar para sobreviver! Essa cobra, coitada, não sobreviveu! Porém, o almoço está garantido, não é, ô Indiana Jones brasileiro?!
"Olá, pessoal do literário bloguinho! Vieram atrás de aventura? Então vem cá que vou apresentar vocês para uns amigos meus."
"Vamos nessa, pessoal, alguém ai quer uma carona?"
É, pelo visto, nosso amigo David é um bom companheiro, por onde passa, faz amigos.
Apresentando: "beijo selvagem!" Hum, parece que aqui temos um caso de amor a primeira vista.
"Não estou gostando disso! Porque esse cara está me colocando nos braços? Quero só ver, se ele ainda vai querer fazer isso quando eu crescer mais um pouquinho."
"E ainda vem perturbar o meu soninho. Quero ver se ele ainda vai fazer isso quando eu estiver um rapazinho.'
"Oh, David, comparece aqui rapá, eu também estou querendo um colinho!"
"Faz o maior tempão que eu estou chamando e ele não comparece, esse cara me deixa chateado."
"Enquanto ele não vem, vou tirar uma sonequinha para desestressar."
Oh, Dona onça, a senhora pode esperar sentada, porque Davi Rocha não vai vir, não. Ele está nesse momento "In the lost city" na maior curtição
Oh, David, será que os africanos vão querer emprestado um trubarãozinho do Brasil para encrementar essa praia artificial? Ela ficaria muito mais convincente!
É parece que o nosso "Indiana Jones " resolveu encerrar suas aventuras para descansar um pouquinho. Afinal de contas, ninguém é de ferro.
Até a próxima, pessoal. Que Deus abençoe a bela ÁFRICA, proteja sua gente, seus animais e os brasileiros que estão por lá.
Texto de Marina Bravia
Revisão de Jorge Luiz
Fotos cedidas por David Rocha.
Para ler outras reportagens sobre David Rocha,
acesse Nosso Literário Blguinho, na página:
"David Rocha traz até nós um pouquinho da Angola"
e também nosso blog evangelístico Sou Contigo, na página:
"Vamos a África visitar David Rocha"