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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

É bonito, é bonito...


...e é traquino






.
E aí gentiiii. Atendendo a inúmeros pedidos, postei mais fotos de um dos focinhos mais fofos da cachorrada universal. Digo inúmeros pedidos, mas na verdade apenas uma pessoa que pediu, confesso. Ahahahahah Vocês entendem, não é? Exagerar faz parte da arte, creio! Se não fazia, acaba de fazer. Ahahahahah Dar uma exageradinha incrementa a coisa, concordam? Ah, bom. Legal! Obrigada pelo apoio. Super beijo da super EU, Aninha DiCaprio especialmente pra você que não pediu mas curtiu de montão. Fui!


Fotos de Marina Bravia

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Senhor de Mim


                                                                               Poesia de Rayane Medeiros

Eu,
Senhor de Mim,
Já não me reconheço,
O vazio reina soberano;
As paixões já não me interessam,
Não me consomem
Nem, ao menos, me percebem.
As alegrias
Não me satisfazem,
Não me preenchem,
Sequer me surpreendem.

Eu,
Senhor de Mim,
Deixei de amar por engano
Andei errante –  
Avulso,
Alheio, de mão em mão.
Cansado de ser,
Resolvi sentir...
O destino, então cruel,
Me confessa, insistente,
Que já não sou mais
Para o amor...
Este, por mim,
De tanto esperar, cansou

Eu,
Senhor de Mim, 
Carente, 
Tristonho,
Resistindo à solidão em que me encontro,
Pergunto-me se foi
A vida que estancou de repente ou
Se eu estou às pressas,
Arredio, 
Confuso,
Insaciável.

Eu,
Senhor de Mim,
De tanto ser,
Já não me sou.




Rayane Medeiros: 
poetisa Brasileira.
Para ler suas obras acesse



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

REX VIDA-BOA

de Margarete Solange
Ilustração de Jorge Davi
Cachorrinho afortunado,
Esse Rex vida-boa.
Não tem raça,
Mas tem graça,
Não vive na rua à toa,
Tem casa bonita,
Coleira e xampú.
Sabe como agradar,
Procura quem se esconde,
Brinca de pegar.
Em troca de carinho
Fica de pé ou
Sentado...
Dá a patinha e
Faz mortinho, o levado.
Esse cãozinho vira a lata,
Mas não vive na rua à toa,
Se foge sabe voltar.
Só come ração,
E biscoitos pra cão.
Mesmo sem raça
É cheio de graça,
Sabe se comunicar,
Pra dizer o que quer,
Só falta falar.

11.05.05


Fonte: Margarete Solange. 
Inventor de poesia infantil: 
fantoches e poesias
Queima-Bucha, 2010
*Nas últimas páginas desse Livro, 
encontram-se relatos de uma pesquisa 
na qual crianças de 10 a 12 anos apresentam 
criticas e sugestões sobre as poesias da autora.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ofício de poeta


Poesia de Camila Paula

Sob o julgo da pena
Recai o peso de todas as noites
E os amargos dissabores
Ganham ainda mais penar
Sou poeta do desgosto 
Que eu não sei silenciar

A palavra rompe, então,
A noite, o peito, a solidão.
Expõe minhas vísceras
E desfaz o que está feito.
Não me deixa faltar o alimento
Do corpo, do espírito e do coração.

Sendo poeta, sou o mais perfeito
(Des)encontro de caminhos em contramão.
Sou armadilha de mim mesmo.
Sou as dores, as palavras e a contradição.


Link original dessa postage:


Camila Paula
Faz parte do movimento
 Literário Novos Poetas.
Comunicadora social e arte-educadora.
Militante dos movimentos sociais.
'Parabólica', 'Sentimental', 
e em 'Construção'
por 'amor às causas perdidas'.