Queridas meninas desse Nosso Literário Bloguinho, vejam a seguir o texto machista e desaforado, porém inteligente e divertido de Luis Fernando Veríssimo. E sabem de uma coisa? Meu marido é que trouxe do trabalho para ler pra mim. Ele lia com tanta empolgação que parecia que ele próprio o tinha escrito palavra por palavra. Ele parecia estar naquele momento desabafando o que tinha guardado em silêncio durante anos e anos de convivência. Eu, sinceramente, não me identifiquei muito com a mulher descrita na crônica, não. E pra falar a verdade essa coisa de alguém achar que está sempre certo, achei m ais a cara dele... ahahahaha! Ele nunca acha que está equivocado, mesmo que todas as evidencias apontem para isso, ele ainda insiste todo vitimado dizendo “Eu apenas...”. Tirando essa mania de achar que nunca está errado e a teimosia que também lhe é peculiar, ele é um ótimo marido.
Agora, vamos ler a crônica que é largamente enviada para nossos e-mails e que é favorita dos homens, em especial, dos maridos. Depois então decidiremos que troco vamos dar. Avante meninas, boa leitura!!!
Luiz Fernando Veríssimo
Minha esposa e eu sempre andamos de mãos dadas. Se eu soltar, ela vai às compras. Ela tem um liquidificador elétrico, uma torradeira elétrica, e uma máquina de fazer pão elétrica.
Então ela disse: 'Nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar'.
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica. Eu me casei com a 'Senhora Certa'. Só não sabia que o primeiro nome dela era 'Sempre'. Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la. Mas tenho que admitir, a nossa última briga foi culpa minha. Ela perguntou: 'O que tem na TV?' E eu disse 'Poeira'. No começo Deus criou o mundo e descansou. Então, Ele criou o homem e descansou. Depois, criou a mulher. Desde então, nem Deus, nem o homem, nem o mundo tiveram mais descanso. Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu deveria consertá-lo. Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes, o caminhão, o carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim. Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer.
Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio por um tempo, me emocionei bastante e depois entrei em casa. Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dente e lhe entreguei.
- Quando você terminar de cortar a grama, ' eu disse, 'você pode também varrer a calçada. '
Depois disso não me lembro de mais nada. Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida'. 'O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa e a outra é o marido...
Então ela disse: 'Nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar'.
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica. Eu me casei com a 'Senhora Certa'. Só não sabia que o primeiro nome dela era 'Sempre'. Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la. Mas tenho que admitir, a nossa última briga foi culpa minha. Ela perguntou: 'O que tem na TV?' E eu disse 'Poeira'. No começo Deus criou o mundo e descansou. Então, Ele criou o homem e descansou. Depois, criou a mulher. Desde então, nem Deus, nem o homem, nem o mundo tiveram mais descanso. Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu deveria consertá-lo. Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes, o caminhão, o carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim. Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer.
Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio por um tempo, me emocionei bastante e depois entrei em casa. Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dente e lhe entreguei.
- Quando você terminar de cortar a grama, ' eu disse, 'você pode também varrer a calçada. '
Depois disso não me lembro de mais nada. Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida'. 'O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa e a outra é o marido...
Bom, meninas, tenho uma ótima idéia para darmos o troco aos nossos mui amados maridinhos. Vamos postar a seguir o Conto “O Outro Homem” da autora Margarete Solange. Os homens não vão gostar nada nada dessa nossa revanche. A autora tem recebido algumas reclamações de maridos que se acharam injustiçados por não se identificarem com o marido descrito no conto. Pois sim, existem tantas piadinhas que nos ridicularizam e nós não nos identificamos, mesmo assim eles dão prazerosas gargalhadas quando lêem uns pro outros. É isso aí, meninas, se não nos vemos refletidas nessas piadinhas machistas que passam de email a email, a hora de dizer é agora, mas é claro que com muita elegância, classe e fineza, porque é assim que somos. Não nascemos unicamente para tirar poeira de cima da TV, tampouco para ficarmos coitadinhas cortando grama com uma tesourinha de costura para sensibilizá-los. Se eles não querem consertar o cortador de grama, e deixam a grama crescer em volta da casa é sinal que são péssimos donos de casa. Pois é, e isso pode fazer com que suas mulheres passem a olhar e apreciar a grama do vizinho. ahahaha.
A verdade é que nós mulheres somos românticas e queremos paz, mas isso não nos impede de darmos um troquinho de vez em quando. Parabéns, Sr. Veríssimo pelo texto divertido, e receba com carinho a revanche dada através do conto “O Outro homem”. é só acessar o link a seguir...
* Acesse nossa página
e leia o conto “O Outro homem”.
Isso é uma blasfemia contra as mulheres. Que ruindade! Pois é, eu acho que é o contrário, os homens é que são assim.
ResponderExcluirKKKKKK,ñ entendi porque seu marido lhe trouxe esse texto... Apesar da blasfêmia contra a mulher ele saiu perdendo heheheheheh.vamos lhe dar mais um trôco,o texto de Margarete Solange deve ser bárbaro!
ResponderExcluirQue ousadia do cara! Concordo com Maria, são os homens que são assim. Até que autor tentou dá uma ajudinha para os homens, mas... não deu certo, acabou despertando a critica contra os homens.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkk crônica hilária, li em voz alta e o meu marido raxou de rir, ele que me aguarde... ¬¬ minha vingança será drástica huahuahua
ResponderExcluirComo dizem as mulheres: todos os homens sao iguais... estou começando a acreditar...e concordar com Maria... Os homens poderiam ser menos crueis e pensar um pouco como mulher...
ResponderExcluirO artigo do Veríssimo, na minha opinião, é apenas uma caricaturara do lado exigente, falador, consumista etc., das mulheres. É claro que ele poderia ter falado das qualidades: batalhadora, amável, preocupada com a família etc, etc. Creio que escreveu isso só pra descontrair
ResponderExcluirEsse cara é bom eim?! Ri muito! Rsrsrsrsr
ResponderExcluirAi, gentii, esse tal Verissimo pegou pesado com essa coisa de colocar a mulher sentada com ares de coitadinha cortando a grama com uma tesourinha e também trazendo uma escova de dente pra ela varrer a calçada, que coisa sem charme e sem propósito. A parte da poeira na Tv também não me identifique, agora a parte das compras, adorei!! ele deve ter se baseado em mim. Achei o texto inteligente e divertido, porém bem merecindo de uma revanche,já que os homens fazem a maior festa como se todos eles fossem co-autores desse texto. Bem, como a escritora Margarete já deu o troco por todas nós no conto "O outro homem", eu assino em baixo.
ResponderExcluirÉ isso aí, Sr. Jorge, verdadeiramente Veríssimo consegue descontrair com sua crônica “Bom Marido”. Os homens dão altas gargalhadas ao ler esse texto, se sentem o protagonista da história. Só que na postagem a seguir, o conto “O outro Homem” também tem a finalidade de descontrair, só que desta vez quem se diverte somos nós mulheres. Obrigada pela participação e volte sempre!!!
ResponderExcluirÉ isso ai Marina, é nossa vez de se descontrair tbm! Verissimo bem pensou que só os homens iam ter esse gostinho. Vai sonhando...
ResponderExcluirkkkkkkkkkkk Vai ver que Verissimo estava com raiva da mulher dele, dai inventou essa crônica.
ResponderExcluirGostei de saber que ele mancou para o resto da vida...
ResponderExcluirSerá que eu sou muito má? Oo
hsuahsuah
obs: brincadeira viu gente? eu não sou má...
Que nada, Rony, isso é bem feito pra da próxima vez o marido ter responsabilidade e ao invés de falhar com seus deveres de dono de casa, fazer a sua parte para a mulher não ter que se estressar com malabarismos para fazê-lo consertar aquilo que está precisando de reparo. Quero saber porque o autor colocou o titulo de sua crônica "Bom Marido", se esse é o bom marido imagine o chato e o negligente como não seria. É interessante como as pessoas, ou melhor, os homens ao ler este texto só vêm o que há de errado com as mulheres. Se leitura do texto for apenas para divertir, tudo bem, não nego que acho bem engraçado, mas num julgamento sério, analisando as duas partes, esse maridinho descrito na crônica não tem nada de bom. Tomara que ele aprenda com a cacetada que levou da mulher, ela fez isso por todas nós. kakakekekekikikikokoko ups!
ResponderExcluirSeguinte pessoal, meu marido até hoje, depois de anos e anos de casados anda de mãos dadas comigo, e tem momentos em que ele até dá uma apertadazinhas... e eu pensando que era por ele ser um eterno apaixonado. Agora entendo o porquê desse romantismo todo: era pra eu não ir às compras, porque não pensei nisso antes! Quanto a essa coisa do cortador de grama quebrar e o meu marido não querer consertar, na minha casa isso não acontece de jeito nenhum, porque afinal não temos cortador de grama, ele tem que capinar o mato que cresce no quintal com a enxada mesmo, de modo bem rústico como o povo do sertão. Enquanto ele sua por todos os poros fazendo isso porque deseja economizar, ao invés pagar a alguém para fazê-lo, eu tranquilamente leio um bom livro porque almejo ficar cada vez mais intelectualmente esperta. E sobre a poeira no aparelho de TV isso também não acontece porque ele não enxerga a sujeira que ele próprio faz ao seu redor comendo enquanto assiste TV como enxergaria uma poeirinha a dois metros de distância. A pancada no final da história eu também não teria coragem para tal, afinal se esse marido não está funcionando direito sendo todo inteiro, imagine ficando todo estrupiado. (risos)
ResponderExcluirMama mia, eu conheço essa mão que está cortando a grama. A vida imita a arte!
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