Eu,
Senhor de Mim,
Já não me reconheço,
O vazio reina soberano;
As paixões já não me interessam,
Não me consomem
Nem, ao menos, me percebem.
As alegrias
Não me satisfazem,
Não me preenchem,
Sequer me surpreendem.
Eu,
Senhor de Mim,
Deixei de amar por engano
Andei errante –
Avulso,
Avulso,
Alheio, de mão em mão.
Cansado de ser,
Resolvi sentir...
O destino, então cruel,
Me confessa, insistente,
Que já não sou mais
Para o amor...
Este, por mim,
De tanto esperar, cansou
Eu,
Senhor de Mim,
Carente,
Tristonho,
Carente,
Tristonho,
Resistindo à solidão em que me
encontro,
Pergunto-me se foi
A vida que estancou de repente ou
Se eu estou às pressas,
Arredio,
Confuso,
Insaciável.
Arredio,
Confuso,
Insaciável.
Eu,
Senhor de Mim,
De tanto ser,
Já não me sou.
Rayane Medeiros:
poetisa Brasileira.
Para ler suas obras acesse
Valeu, gostei, um pouco triste mas poético.
ResponderExcluirÉ bonita a poesia.
ResponderExcluirser senhor de si é confuso.
kkkkkkkkkkkkkkkk