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domingo, 29 de maio de 2011

Isso é BOM de Verdade!

Oi, Gente, Aninha DiCrapio, a Super,  especialmente falando com você que discretamente está dando uma  passadinha pelo Nosso Literário Bloguinho. A dica de hoje é: “Isso é Bom de Verdade”. Visitei um Blog bem da gente, LDF: Light, Diet e Fasshion. O organizador é o meu amigo Léo DuArte. Ele é cheio de Arte: inteligente e divertido, dono de boas idéias e fala em seu blog sobre coisas que considera boas de verdade. Eu digo que vale a pena, mas você só vai ter o que dizer se for lá dar uma conferidinha. Passa lá pra conferir. Anota aí... 



Bj da Super

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Riso e o Pranto

poesia de Margarete Solange

Se algum dia por acaso eu morrer,
Não digam de mim que fui maravilhosa e sem defeitos.
Por favor, não me exaltem somente porque morri...
Obrigada pelas flores!
Flores são lindas e sempre bem-vindas.
Acho natural que muitos chorem
Em derredor de meu corpo inerte.
Entretanto, nada de exageros!
De uma coisa tenho certeza:
O pranto cessa e o riso volta ao seu lugar.
Alegro-me de que seja assim.
É difícil acostumar-me com o fato
De não mais participar da vida...
Não quero emudecer para sempre.
Por isso, tenho o hábito de registrar meus pensamentos.
Assim, se algum dia não mais puder falar,
Meus escritos falarão por mim.                    
Ponho-me a imaginar-me com rosto pálido,
Deitada, bem-comportada...
Não sei se combina com meu jeito impaciente de ser
Ficar sendo velada...
Nunca fui muito chegada a festas!
Fico sem jeito quando estou em meio a muita gente.
Para falar a verdade, não gosto de formalidades.
Temo até mesmo que, sendo imprevisível como sou,
Eu me canse de estar por muito tempo deitada
E desista da partida.
Porém, em histórias da vida real
Não é sempre que posso interferir,
Modificar, decidir.
Sou apenas uma personagem a mais,
Criada e dirigida pelo Onipotente Criador.
Bom, em todo caso, já que a Morte ainda não me encontrou,
Vou ficando por aqui.



Fontes: Margarete Solange.
Inventor de Poesia: 
Versos Líricos. Queima-bucha, 2010




Margarete Solange. 
Um chão Maior. 
Santos, 2001.
.


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Soneto 11

poesia de Luís Vaz de Camões

O amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?




Luís Vaz de Camões (1524/1580)  foi um célebre poeta de Portugal considerado uma das maiores figuras da literatura em língua Portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente. Iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebéias, além de levar uma vida boemia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, se auto-exilou na áfrica, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Foi preso várias vezes, combateu bravamente ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopéia nacionalista Os Lusíadas. Escola literária na qual sua obra se enquadra é o classicismo.


*Fotografia de Felipe Galdino.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O Homem Trocado

Conto de Luiz Fernando Veríssimo
O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
        –  Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.
–  Eu estava com medo desta operação...
–   Por quê? Não havia risco nenhum.
–  Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...
E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos
redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou
com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não
soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
–  E o meu nome? Outro engano.
–  Seu nome não é Lírio?
–  Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na
universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
–  Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
–  O senhor não faz chamadas interurbanas?
–   Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram felizes.
–   Por quê?
–   Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:
–  O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite.
– Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
–  Apendicite? – perguntou, hesitante.
–   É. A operação era para tirar o apêndice.
–   Não era para trocar de sexo?


Fonte: Veríssimo. Luis Fernando. 
Comédias para se ler na Escola. Objetivo.

Luis Fernando Verissimo nasceu em 1936, 
em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. 
Filho do grande escritor Érico Veríssimo.




terça-feira, 17 de maio de 2011

Nina Melanzinha

Persoar, tô aqui  pra apresentá minha sobrinha  Menina Melanzinha. Mas nois chama ela de Nina ou Melanzinha. Oceis num imaginam pruquê? O povu diz que é modi que ela morou muito tempo no Sitio Melancia, masi eu pensu qui é pru modi qui ela é uma minina e tem o pratimonio desinvorvidu. Na verdadi, ela naceu no Ceará pru isso qué trabaiá de comendiante. Ela quiria ser cantora tumbem, masi ela canta tão mar que nem nu progama dos ridículo ela num passou no testi, coitada. Ela só veve estudano, num puxou a mim que sou intelectuá pro modi que já naci sabeno. Oiá ela ai, pessoar...
Cheia das bunitezas!! Cuma tem genti dimais nesse brog, vamus cumbiná as coisa dereito. Se o povu quizé que Nina venha trabaia com nois, tem que deixa um votu pra ela. Se ela cunsegui mais de vinte e três votu, ela fica.
       Voti na bichinha, pessoar, ela tá necessitada de um emprego mio, pro modi que trabia coiendo palava no cumputadó, isso é coisa de doido. É ité uma marvadeza negá o emprego pra pobi. Melanzinha tinha um gato que cum muita criatividade arecebeu o nome de Meu Lindo, e é pruque o bicho tinha uma cara inorme e cumportava como um cachorro, era abirobado da bola. Sei nam, um gato qui espera a dona no portão abanano o rabo  tem qui ir num pisicolu, ôxente, quem já se viu?! Morreu com um tumó no ceribru. Masi ela choró por causa disso, num sabi?! Tem nada nam, oceis votá prela fica, nois junto com dona Marine Bravia vai transfurmá o bicho em literatura tombém, só assim ele pode invivecé, mode que na literatura pode tudo e isso não se chama loucura, nam, se chama imaginaçã. 

* A merma pessoa não podi votar duas vezi;
* Pra votar tem  que ser cradastado nesse brog.


Texto escrito e cuidadosamente revisado
por DonAnona do Sitio Trapiá.
Donanona é uma minhoca
que tem cérebro de gente.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O Encontro de dois Contos

por Marina Bravia

No castelo da Bela Adormecida, todos estavam contentes porque era o aniversário da princesa. O rei e a rainha estavam muito ocupados preparando uma linda festa para a filha enquanto ela estava tranquilamente adormecida em seu quarto. No final da tarde, o príncipe  se anuncia. Que visão maravilhosa: um rapaz belo e rico com um valioso presente para a aniversariante. A mãe da princesa toda cheia de rodeios, conta ao príncipe que uma fada muito má pôs um encanto na filha logo que ela nasceu e por isso ela estava profundamente adormecida, mas o encanto se quebraria se ele subisse até o quarto e a despertasse com um beijo apaixonado. O príncipe muito ressabiado já não acreditava nas historinhas mal contadas da rainha. Ora, ele a muito estava desconfiado que a princesa era mimada e preguiçosa e por isso passava mais tempo dormindo que acordada, além disso, todas as vezes que chegava ao castelo a bela estava dormindo e sua mãe inventava sempre uma história bem parecida com essa, sem  exercitar sequer a criatividade. Entregou o presente a rainha e sem demora se foi e nunca mais voltou para acordar nenhuma bela dormente. Dias depois, anunciou um grande baile no seu castelo e convidou todas as moças da redondeza, com exceção da Bela Adormecida, claro. A festa foi muito animada e o príncipe rapidamente se apaixonou por uma linda jovem com quem dançou a noite inteira, isto é, quase a noite inteira porque a meia noite ela fugiu rapidamente sem lhe dar nenhuma explicação. Felizmente, na pressa, deixou cair um lencinho com as inicias do seu nome. Dias depois, o príncipe anunciou o noivado com uma simples camponesa, sem castelo nem riqueza, mas que tinha uma astuciosa madrinha que lhe arranjou um lindo vestido, acessórios e toda maquiagem. Além de patrocinar toda a produção da camponesa, ela ainda lhe aconselhou a fazer um charmezinho a mais, para deixar o príncipe ainda mais interessado. Foi assim que surgiu a ideia de fugir da festa a meia noite deixando para trás algo que fizesse com que o príncipe chegasse até ela. O jovem príncipe está muito feliz com o futuro casamento, afinal de contas, é melhor casar com uma moça pobre e inteligente que se casar com uma princesa rica e preguiçosa que passa a maior parte do dia desacordada sem aproveitar bem a vida.



Querida, Nadijane, 
atendendo ao seu pedido adicionamos 
as ilustrações. Poste um novo comentário 
para dizer se ficou como imaginava.


Texto de Marina Bravia
Revisão de Jorge Davi

sábado, 14 de maio de 2011

Significado da palavra blog

Por Leon Fernandes
O fantoche  camarada

Bom, senhora Nadijane, repondendo a sua pergunta vamos explicar o significado da palavra blog. Alias, vamos explicar como ela surgiu, já que o termo é novo e não apresenta um significado formal. Na verdade essa palavra, que parece inglesa, não consta no dicionário desse idioma. Acredita-se que surgiu como uma abreviação do termo weblog. E existem registos de que o termo foi criado como que de brincadeirinha por alguém que resolveu dividir a palavra web.log de maneira não convencional fromando em inglês a frase “WE BLOG” cuja tradução seria “NÓS BLOGAMOS”. Isso aconteceu em 1999, daí o termo foi se espalhando entre os amigos do tal Peter  apontado com sendo o autor da invenção. Assim sendo, por coincidência ou não, em agosto desse mesmo ano (1999) surgiu um sistema automático de publicação de weblogs que oferecia hospedagem gratuita, o qual passou a se chamar blogger e depois somente blog. Desde então, o termo blog passou a existir sendo usado no sentido de editar ou postar em páginas weblog. Assim, a nova palavra serve para designar uma espécie de diário no qual uma ou mais pessoas deixam suas postagens a disposição de web-leitores. Os assuntos postados nesses diários ou blogs variam podendo ser realmente um diário no qual alguém fala da própria vida ou páginas nas quais são postados assuntos vários tais como: atualidade, literatura, moda, música, fofoca e todo tipo de besteirol. E cá pra nós do Nosso Literário Bloguinho os bolgs de besterol são os que mais dão ibope.
E então, senhora Nadijane, satisfeita com a explicação? Se tiver mais alguma pergunta teremos imenso prazer em repondê-la.
Sem mais para o momento receba 
o big beijo do big Leon. 
Agora também especialista em pesquisas...
UAU!!!


Texto de Leon Fernandes
Revisão de Marina Bravia

terça-feira, 10 de maio de 2011

DonAnona Explica

Persoar, boas tardi, eu sou DonAnona, mãe de Aninha que trabaia nesse brog, num sabe? E tou aqui pra explicá o que é esse tar de bulí. Desna que eu menina piquena que isso exitia, num sabe? A vida do povu era bulí com nois do sitio. Bulia pra lá, bulia pra cá, e ité hoje ainda boli, tudo pruque nois é da roça, do Sitio Trapiá. Apois assim cuma o povu tinha mania ruim de bulí com nois arranjando todo tipo de apelido pra ficar aperriando nois, o povu boli tumbéim com os outru purai afora. Só que agora inventaram de inglesiá essa coisa feia que era bulí e butaram um nome inglesi que é tar de bullying com num sei quantos ellis e mais esse tar ING num sei pra qué se num pode pronunciar o “G”, se pronunciá,  o povo correge nois. Tudo isso pra ficá bunito. Agora prigunto: pra que essa coisa feia ficar bunita? Num era mió falá somente o nome bulí que é uma palava do Brasil e todo mundo havera de intendé? Apois, tá certo, tá explicadu. Entonces, quando alguém dissé que esse tar de “bullying” não tem tradução é só cumpletar... Tem sim, significa bulí, mexer com os outrus. Cumpredido? Ité a próxima, pessoar. 


Texto escrito e revisado cuidadosamente por: 
DonAnona


Leia também o texto "Bulling" escrito por 
Jorge Davi na nossa página
http://nossoliterariobloguinho.blogspot.com/2011/05/bullying.html#comments

sábado, 7 de maio de 2011

Mãe


  poesia de Margarete Solange ...

Mãe, teu nome é sublime,
Precioso como as muitas jóias da coroa real.
O encanto que teu nome traduz é mais envolvente
Que a beleza das flores,
Porque as flores passam, mas o teu nome permanece.
E em cada canto, cada lar, cada nação
Tu és... tu és... tu és...
És o abrigo dos braços que embalam,
O remédio das dores que não se explicam.
Tu és como a música que acalma o choro aflito,
Esperança do pequeno que conduzes pela mão,
Atravessando as ruas,
Atravessando o medo,
Atravessando a vida.
És símbolo de mulher forte
Que edifica sua morada para que seus filhos
Nela repousem seguros.
E dessa fortaleza és a guardiã escolhida por Deus.
És o bem que quem não tem lamenta e chora
E quem possui não quer perder jamais.
Mãe, muitas vezes chorastes
E te sentistes tão só,
Carregando sobre os ombros a responsabilidade
De guiar teus filhos pelo caminho do bem.
Erga os olhos e veja que não estás sozinha:
– Mulher, não chores... porque o Senhor é contigo
E o “teu valor muito excede ao de rubis”!



*         *         *       


Fonte: Margarete Solange.
Inventor de Poesia: 
Versos Líricos. Queima-bucha, 2010


Aninha nos leva ao Casamento do Príncipe

Oi, gentiii fashion desse meu lindo Brasil, 
Aninha Dicáprio estrela máxima desse bloguinho reportando exclusivamente para vocês a emoção que foi participar do casamento do meu primo Will e da sua noiva Kate. Pra quem não conhece na intimidade, falo do príncipe William e Catherine Elizabeth, agora Duque e Duquesa de Cambrige. A minha tia Beth me convidou e eu fiquei muito lisonjeada e não pude deixar de ir nem de contar pra vocês cada detalhe, é claro! O casamento começou na hora marcadinha fazendo jus a famosa pontualidade britânica. Mas, o que todos queriam saber mesmo era sobre a noiva que usou um vestido BELÍSSIMO, feito pela estilista Sara Burton da grife Alexandre Mcqueen. O vestido marcou pela simplicidade com renda na parte superior e uma calda de aproximadamente 2 metros de cumprimento. Os cabelos soltos e o véu preso pela tiara conferiram o toque final de simplicidade e sofisticação. Gente na minha nada humilde opinião, ela estava belíssima, claro que foi porque dei umas dicas de moda para ela depois que ela saiu da faculdade, pois afinal das contas ela será princesa e futuramente rainha e deve estar sempre impecável. Voltando ao casamento, o que me chamou atenção também foi o príncipe, ai que príncipe! Ele é tudo de bom, deu pra ver que quando ela chegou ao altar ele a olhou e disse: “You are beautiful", tradução "você está linda”. Uii!! Eu queria que esses rapazes de hoje imitassem um pouco os modos do príncipe, sendo gentis, educados lindos responsáveis... etc, etc, etc. Resumindo, eu fiquei encantada com a cerimônia e sonhando com o dia em que vou encontrar meu príncipe encantado.
Só não fiquei com inveja porque não sou pequena pra isso. Mas mexeu com minha vaidade essa coisa do casamento ter sido visto por mais de 2 bilhões de pessoas. Ai, gentiii,  isso é tudo que uma pessoa exibida como eu quer na vida. Tou tão carente porque a noiva não era eu. Essa coisa de ser prima é tão coadjuvante. Ah, peço desculpas porque minha reportagem está meio atrasadinha, é que tinha decido não escrever, mas eram tantos pedidos chegando a nossa redação para eu fazer isso que não puder resistir. Lembro bem que duas pessoas pediram, e isso no meu exagero é uma multidão.
Amo vocês meus fãs. Super beijo da Super!

Texto de Maressa
Revisão: Marina Bravia

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Bullying

O bullying é uma prática muito comum entre crianças, adolescentes, ou jovens adultos imaturos e desprovidos de cérebro, o bullying não tem nada de divertido, e suas vítimas podem sofrer traumas que mudam a sua vida para sempre, condenar alguém por ele ou ela ser diferente de você é uma forma de gritar para o mundo:” dãããã olha pra mim, eu sou idiota, mas acho que ele é maaais!”, pelo menos é isso o que se passa na cabeça de um valentão, ou, como no termo, bully, na verdade quem comete esse tipo de coação com alguém é porque sofre ou sofreu disso e quer se vingar em alguém a quem julga ser menor ou inferior, mas não é bem assim que as coisas funcionam, agindo assim você está colaborando para um mundo pior, parabéns você é um destruidor de sonhos. Ser gordinho, CDF, magrinho, negro, baixinho, pobre, orelhudo, autista ou qualquer característica que o agressor julgue como um defeito já o torna alvo fácil para o bullying, eles tentam te fazer acreditar que você realmente é inferior a ele, e te deixam triste e depressivo, porém eu tenho algo para te dizer, os agressores são pelo menos três vezes mais problemáticos do que suas vítimas, na verdade eles SÃO os problemas das vítimas, mas antes de julgar e condenar aqueles que cometem bullying olhe bem e procure avaliar os tipos de brincadeiras e a forma como você trata os tímidos, para que você não se torne um valentão inútil.



Texto de
Jorge Davi
Postado em
agosto de 2010 no blog